Sobre

Este blog é feito sob o trabalho de filosofia dado ao 3º ano F do colégio Luís Eduardo Magalhães, e estará em funcionamento até fevereiro de 2013 mês em que o ano letivo se encerra.

Orientado pelo professor de filosofia: Sergio Murici
Alunos responsáveis:
- Gabriel Vieira
- Gilberto Bastos
- Alex Sandes
- Rainan Rodrigues
- Yuri Paim
- Misael Cerqueira

domingo, 9 de dezembro de 2012

A intolerância religiosa se torna um novo ''racismo''


A intolerância religiosa se tornou uma das principais causas de perseguição das minorias no mundo, segundo o relatório anual da organização não-governamental Minority Right Groups International (MRG), divulgado esta quinta-feira, em Londres.
Segundo a ONG, o aumento do nacionalismo religioso, a marginalização econômica e os abusos derivados das leis antiterroristas estabeleceram uma pauta crescente de perseguição das minorias religiosas, que devem fazer frente regularmente a ataques, detenções, torturas e restrições de suas liberdades fundamentais em todos os continentes.
"A intolerência religiosa é o novo racismo", declarou Mark Lattimer, diretor da MGR.
"Muitas comunidades que enfrentaram discriminações raciais durante décadas são agora perseguidas por causa de sua religião", acrescentou.
O relatório sobre o "Estado das Minorias e Povos Indígenas no Mundo 2010" destaca que os muçulmanos nos Estados Unidos e na Europa são das minorias que mais sofreram com o aumento dos controles estatais e as campanhas celebradas por grupos de direita ou de extrema direita.
Após o atentado fracassado do dia do Natal por um nigeriano em voo procedente de Amsterdã que se dirigia a Detroit (Estados Unidos), as autoridades americanas decidiram controles especiais nos aeroportos para cidadãos de 14 países, 13 deles predominantemente muçulmanos.
No Iraque e no Paquistão, dois países que estavam na mira da chamada "guerra contra o terrorismo", lançada pelos Estados Unidos e seus aliados, após os atentados de 11 de setembro de 2001, os ataques contra as minorias religiosas, como os cristãos, também se multiplicaram.
Outro problema para as minorias são as leis que, em número cada vez maior de países, obrigam os cidadãos a registrar sua religião.
No Egito, por exemplo, o governo exige que todos os documentos de identidade tragam a afiliação religiosa do portador, mas só oferecem como alternativa as três religiões reconhecidas oficialmente: muçulmana, cristã e judaica.
O informe destaca que desde 2001 vários países, entre eles Bielorrússia, Sérvia e Uzbequistão, para citar apenas alguns, introduziram ou emendaram leis de registro religioso, o que para Lattimer representa uma forma de os Estados "vigiarem e controlarem as comunidades religiosas".

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Intolerância religiosa afeta autoestima e dificulta aprendizagem


Fernando* estava na aula de artes e tinha acabado de terminar uma maquete sobre as pirâmides do Egito. Conversava com os amigos quando foi expulso da sala aos gritos de "demônio" e "filho do capeta". Não tinha desrespeitado a professora nem deixado de fazer alguma tarefa. Seu pecado foi usar colares de contas por debaixo do uniforme, símbolos da sua religião, o candomblé. O fato de o menino, com então 13 anos, manifestar-se abertamente sobre sua crença provocou a ira de uma professora de português que era evangélica. Depois do episódio, ela proibiu Fernando de assistir às suas aulas e orientou outros alunos para que não falassem mais com o colega. O menino, aos poucos, perdeu a vontade de ir à escola. Naquele ano, ele reprovou e teve que mudar de colégio.
Quem conta a história é a mãe de Fernando, Andrea Ramito, que trabalha como caixa em uma loja. Segundo ela, o episódio modificou a personalidade do filho e deixou marcas também na trajetória escolar. "A autoestima ficou muito baixa, ele fez tratamento com psicólogo e queria se matar. Foi lastimável ver um filho sendo agredido verbalmente, fisicamente, sem você poder fazer nada. Mas o maior prejudicado foi ele que ficou muito revoltado e é assim até hoje", diz.
Antes de levar o caso à Justiça, Andréa tentou resolver a situação ainda na escola, mas, segundo ela, a direção foi omissa em relação ao comportamento da professora. A mãe, então, decidiu procurar uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência contra a docente. O caso aguarda julgamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Se for condenada, o mais provável é que a professora tenha a pena revertida em prestação de serviços à comunidade.
Já a Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), responsável pela unidade, abriu uma sindicância administrativa para avaliar o ocorrido, mas a investigação ainda não foi concluída. Por essa razão, a professora - que é servidora pública - ainda faz parte do quadro da instituição, "respeitando o amplo direito de defesa das partes envolvidas e o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Rio de Janeiro", segundo nota enviada pelo órgão. A assessoria não informou, entretanto, se ela está trabalhando em sala de aula.
A história do estudante Fernando, atualmente com 16 anos, não é um fato isolado. A pesquisadora Denise Carrera conheceu casos parecidos de intolerância religiosa em escolas de pelo menos três estados - Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. A investigação será incluída em um relatório sobre educação e racismo no Brasil, ainda em fase de finalização.
"O que a gente observou é que a intolerância religiosa no Brasil se manifesta principalmente contra as pessoas vinculadas às religiões de matriz africana. Dessa forma, a gente entende que o problema está muito ligado ao desafio do enfrentamento do racismo, já que essas religiões historicamente foram demonizadas", explica Denise, ligada à Plataforma de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Dhesca Brasil), que reúne movimentos e organizações da sociedade civil.
Denise e sua equipe visitaram escolas de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. Ouviram de famílias, professores e entidades religiosas casos que vão desde humilhação até violência física contra alunos de determinadas religiões. E, muitas vezes, o agressor era um educador ou membro da equipe escolar.
"A gente observa um crescimento do número de professores ligados a determinadas denominações neopentecostais que compreendem que o seu fazer profissional deve ser um desdobramento do seu vínculo religioso. Ou seja, ele pensa o fazer profissional como parte da doutrinação, nessa perspectiva do proselitismo", aponta a pesquisadora.
Alunos que são discriminados dentro da escola, por motivos religiosos, culturais ou sociais, têm o processo de aprendizagem comprometido. "Afeta a construção da autoestima positiva no ambiente escolar e isso mina o processo de aprendizagem porque ele se alimenta da afetividade, da capacidade de se reconhecer como alguém respeitado em um grupo. E, na medida em que você recebe tantos sinais de que sua crença religiosa é negativa e só faz o mal, essa autoafirmação fica muito difícil", acredita Denise.
Para ela, a religião está presente na escola não só na disciplina de ensino religioso. "Há aqueles colégios que rezam o Pai-Nosso na entrada, que param para fazer determinados rituais, cantar músicas religiosas. Criticamos isso no nosso relatório porque entendemos que a escola deve se constituir como um espaço laico que respeite a liberdade religiosa, mas não que propague um determinado credo ou constranja aqueles que não têm vínculo religioso algum", diz.
Fonte: noticias Terra

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A Intolerância Religiosa


A intolerância religiosa é um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a diferentes crenças e religiões. Em casos extremos esse tipo de intolerância torna-se uma perseguição. Sendo definida como um crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana, a perseguição religiosa é de extrema gravidade e costuma ser caracterizada pela ofensa, discriminação e até mesmo atos que atentam à vida de um determinado grupo que tem em comum certas crenças.
As liberdades de expressão e de culto são asseguradas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pela Constituição Federal. A religião e a crença de um ser humano não devem constituir barreiras a fraternais e melhores relações humanas. Todos devem ser respeitados e tratados de maneira igual perante a lei, independente da orientação religiosa. 
O Brasil é um país de Estado Laico, isso significa que não há uma religião oficial brasileira e que o Estado se mantém neutro e imparcial às diferentes religiões. Desta forma, há uma separação entre Estado e Igreja; o que, teoricamente, assegura uma governabilidade imune à influência de dogmas religiosos. Além de separar governo de religião, a Constituição Federal também garante o tratamento igualitário a todos os seres humanos, quaisquer que sejam suas crenças. Dessa maneira, a liberdade religiosa está protegida e não deve, de forma alguma, ser desrespeitada.
É importante salientar que a crítica religiosa não é igual à intolerância religiosa. Os direitos de criticar dogmas e encaminhamentos de uma religião são assegurados pelas liberdades de opinião e expressão. Todavia, isso deve ser feito de forma que não haja desrespeito e ódio ao grupo religioso a que é direcionada a crítica. Como há muita influência religiosa na vida político-social brasileira, as críticas às religiões são comuns. Essas críticas são essenciais ao exercício de debate democrático e devem ser respeitadas em seus devidos termos.

Novo conteudo

     Com a chegada da 3ª unidade em nossa instituição de ensino, o conteúdo do blog irá mudar,como previsto, e passaremos a discutir sobre: Intolerância Religiosa

                                        

Intolerância é uma atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças em crenças e opiniões.
Num sentido político e social, intolerância é a ausência de disposição para aceitar pessoas com pontos-de-vista diferentes. Alguém pode definir intolerância como uma atitude expressa, negativa ou hostil, em relação às opiniões de outros, mesmo que nenhuma ação seja tomada para suprimir tais opiniões divergentes ou calar aqueles que as têm
A intolerância pode estar baseada no preconceito, podendo levar à discriminação. Formas comuns de intolerância incluem ações discriminatórias de controle social, como racismosexismo,homofobiaheterossexismoetaísmo (discriminação por idade), intolerância religiosa e intolerância política. Todavia, não se limita a estas formas: alguém pode ser intolerante a quaisquer idéias de qualquer pessoa.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Feliz dia dos professores

A todos os professores neste dia, eu dou parabéns, pelo esforço, vontade e disciplina que muitos tem, e pelo trabalho grandioso que é iluminar as mentes de nós jovens estudantes, nos dando sabedoria e conhecimento;


terça-feira, 9 de outubro de 2012

7 virtudes do Bushido

Bushido(武士道) literalmente, "caminho do guerreiro", é um código de conduta e modo de vida para os Samurai (a classe guerreira do Japão feudal ou bushi), vagamente semelhante ao conceito de cavalheirismo que define os parâmetros para os Samurais viverem e morrerem com honra.
É originário do código moral dos samurai e salienta a frugalidade, fidelidade, artes marciais, mestria e honra e até a morte. Nascido de duas principais influências.


O Bushido expandiu e formalizou o anterior código do samurai, salientando a frugalidade, a lealdade, o domínio das artes marciais, a honra e a morte. Sob a Bushido ideal, se um samurai falhar ao defender a sua honra ele poderia recuperá-la através da execução do seppuku.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Princesas disney como 7 virtudes

As 7 virtudes das princesas disney

Generosidade:
Diligencia:
Caridade:
Temperança:
Paciência:
Castidade:
Honestidade:

ilustração feita pela Indonésia PAt7 

7 Virtudes


As sete virtudes são derivadas do poema épico Psychomachia, escrito por Prudêncio, intitulando a batalha das boas virtudes e vícios malignos. A grande popularidade deste trabalho na Idade Média ajudou a espalhar este conceito pela Europa. É alegado que a prática dessas virtudes protege a pessoa contra tentações dos sete pecados capitais, com cada um tendo sua respectiva contra-parte. Existem duas variações distintas das virtudes, reconhecidas por diferentes grupos.

Ordenadas em ordem crescente de santicidade, as sete virtudes sagradas são:

Humildade (latim: humilitas) — opõe-se a vaidade.
Modéstia. Comportamento de total respeito ao próximo.

Caridade (latim: humanitas) — opõe-se a inveja.
Auto-satisfação. Compaixão, amizade e simpatia sem causar prejuízos.

Paciência (latim: patientia) — opõe-se a ira.
Serenidade, paz. Resistência a influências externas e moderação da própria vontade.

Diligência (latim: diligentia) — opõe-se a preguiça.
Presteza, ética, decisão, concisão e objetividade. Ações e trabalhos integrados com a própria fé.

Generosidade (latim: liberalitas) — opõe-se a avareza.
Despreendimento, largueza. Dar sem esperar receber, uma notabilidade de pensamentos ou ações.

Temperança (latim: temperantia) — opõe-se a gula.
Auto-controle, moderação, temperança. Constante demonstração de uma prática de abstenção.

Castidade (latim: castitas) — opõe-se a luxúria.
Auto-satisfação, simplicidade. Abraçar a moral de si próprio e alcançar pureza de pensamento através de educação e melhorias.

A virtude na doutrina católica

No Catolicismo, existem duas categorias de virtudes:
As virtudes teologais: cuja origem, motivo e objeto imediato são o próprio Deus. Os cristãos acreditam que elas são infundidas no homem com a graça santificante, e que elas tornam os homens capazes de viver em relação com a Santíssima Trindade. Elas fundamentam e animam o agir moral do cristão, vivificando as virtudes humanas. Para os cristãos, elas são o penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano 
As virtudes humanas: que são perfeições habituais e estáveis da inteligência e da vontade humanas. Elas regulam os atos humanos, ordenam as paixões humanas e guiam a conduta humana segundo a razão e a . Adquiridas e reforçadas por atos moralmente bons e repetidos, os cristãos acreditam que estas virtudes são purificadas e elevadas pela graça divina.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Aprendendo sobre a filosofia

Sócrates, Platão e Aristóteles: Parte 1


O vídeo acima mostra as ideias de cada um dos 3 principais filósofos gregos responsáveis pela filosofia como a conhecemos hoje, afim de conhecer melhor o que eles pensavam e até mesmo a própria filosofia, tema de base para a discussão de todos os assuntos deste blog.

O que é a virtude


É uma qualidade moral particular e vem do grego e latim.  Virtude é a disposição de um indivíduo de praticar o bem; e não é apenas uma característica, trata-se de uma verdadeira inclinação, virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para o caminho do bem. Há diferentes usos do termo relacionado à força, a coragem, o poder de agir, a eficácia de um ou a integridade da mente.



virtude foi um tema bastante abordado pelos filósofos Platão e Aristóteles;

Platão (429-347 a. C.) - Desenvolve a doutrina de Sócrates. Apresenta a virtude como meio para atingir a bem-aventurança. Descreve as 4 virtudes cardeais: a sabedoria, a fortaleza, a temperança e a justiça.

Aristóteles (384-322 a. C.) - Ao conceito já esboçado como hábito, isto é, de qualidade ou disposição permanente do ânimo para o bem, Aristóteles acrescenta a análise de sua formação e de seus elementos. As virtudes não são hábitos do intelecto como queriam Sócrates e Platão, mas da vontade. Para Aristóteles não existem virtudes inatas, mas todas se adquirem pela repetição dos atos, que gera o costume (mos), donde o nome virtude moral. Os atos, para gerarem as virtudes, não devem desviar-se nem por defeito, nem por excesso, pois a virtude consiste na justa medida, longe dos dois extremos.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Platão

   Para entendermos o significado de virtude, temos que ver as teorias de um dos principais filósofos da história. Platão foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental.

   Em linhas gerais, Platão desenvolveu a noção de que o homem está em contato permanente com dois tipos de realidade: a inteligível e a sensível. A primeira é a realidade que não pode ser mudada, igual a si mesma. A segunda são todas as coisas que nos afetam os sentidos, são realidades dependentes, instáveis e são imagens da realidade inteligível.

   Platão explica que a virtude não é uma ciência, pois se fosse, haveria mestres nessa ciência, ao passo que eles não existem, portanto, a virtude não é algo de que o virtuoso tem a posse, mas antes uma dádiva divina.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Cumprimentos


Este blog trará para todos de forma fácil e dinâmica diversos assuntos de filosofia para você, um lugar de discussão e conhecimento sobre o assunto. O primeiro assunto a ser focado e apresentado neste blog será a virtude.

Afinal o que é virtude e seu significado? Quem a idealizou? Como ela esta presente na sociedade? Que filósofos trabalham em cima dela? E o que podemos aprender com ela?

Essas e muitas outras perguntas iremos responder e trabalhar sobre este assunto nas próximas postagens.